Em meio à floresta, longe dos olhos da gestão pública, profissionais da saúde indígena vivem uma realidade marcada pelo descaso. Apesar de uma sentença judicial favorável e de mobilizações anteriores, servidores que atuam nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) Yanomami e Leste denunciam que a rotina nos polos e subpolos de Roraima segue marcada porenbsp;precariedade e sofrimento físico e emocional.
Relatos enviados à Folha revelam que, mesmo com o reconhecimento da escala de trabalho 30×30 por decisão da 1ª Vara do Trabalho de Boa Vista, o direito ao descanso continua sendo desrespeitado. Os servidores afirmam que continuam tendo apenas 15 dias de descanso para 30 trabalhados.
Fonte: Folha BV